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Fruet vai ao Facebook se defender de Rafael Greca

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O prefeito Gustavo Fruet foi às redes sociais para tentar se defender de acusações que Rafael Greca vem fazendo no segundo turno. Como agora, sem ter passado para essa fase, Fruet não tem tempo de tevê, apelou para o Facebook.

Lá, diz que Greca tem cometido várias injustiças. Se defende principalmente das acusações de que teria deixado o município perder dinheiro federal e de que não teria feito obras. Diz que não desintegrou a rede de ônibus e que não fechou leitos de SUS.

A essa altura, como não term candidato, Fruet parece mais interessado em preservar minimamente o seu legado. Até porque, como é óbvio, logo deve voltar a disputar eleições.

Veja o que o prefeito diz:

Respeitando o resultado da eleição, tenho adotado postura de silêncio neste segundo turno.

Porém, para que a inverdade não prevaleça ou se consolide, segue nota oficial da Prefeitura de Curitiba sobre a propaganda eleitoral do candidato Rafael Greca:

1 – É infundada a informação de que a atual gestão “perdeu R$ 6bilhões de projetos do governo federal e do Banco Mundial”. A – A Prefeitura de Curitiba não tem empréstimos junto ao Banco Mundial. Graças às gestões da atual administração municipal junto ao governo federal, a Prefeitura de Curitiba possui contratados e já previstos no Orçamento Geral da União (OGU) R$ 3,2 bilhões em recursos para diversas obras na cidade, especialmente na área de mobilidade.

2 – É infundada a informação de que a atual gestão “perdeu mais 5 bilhões da tão falada obra do metrô”. A gestão do prefeito Gustavo Fruet foi responsável por ampliar em R$ 800 milhões o volume de recursos do governo federal para as obras do metrô, que passaram de R$ 1 bilhão para R$ 1,8 bilhão. Ainda em mobilidade, obteve outros R$ 408 milhões para a Linha Verde, Inter II e ampliação do BRT (linha leste-oeste).

3 – É igualmente infundada a informação de que a atual gestão “perdeu 1,5 milhão em macrodrenagem para prevenir enchentes”. A administração do prefeito Gustavo Fruet viabilizou projetos e contratos da ordem de R$ 800 milhões para obras de macrodrenagem na cidade. Parte dos projetos já se encontra em andamento e o restante aguarda autorização do governo federal.

4 – Também não procede a informação de que a atual gestão promoveu a desintegração do transporte coletivo. Por determinação do prefeito Gustavo Fruet, Curitiba não só manteve como ampliou a integração, criando novas linhas para atender o usuário que vem da região metropolitana e que foi prejudicado pelo corte na oferta de ônibus feito pela Comec, órgão do governo do Estado. O que houve foi a desintegração financeira do sistema, depois que a Comec decidiu não renovar o convênio que autorizava a Urbs – empresa da Prefeitura – a gerenciar o sistema metropolitano.

5 – É improcedente ainda a informação de que na atual gestão foram fechados leitos do SUS. O número de leitos SUS cadastrados passou de 3.793 em dezembro de 2012 para 3.197 em agosto de 2016, por dois motivos principais: exclusão do sistema da contagem dos 112 leitos das UPAs – que continuam existindo, mas até 2012 eram contabilizados como “leitos hospitalares” e a redução de leitos psiquiátricos, nos hospitais Bom Retiro (70 leitos) – que mudou de endereço e reduziu a capacidade de atendimento – e Nossa Senhora da Luz (240 leitos) – que foi fechado. No período houve um importante crescimento dos leitos “complementares” (terapia intensiva, semi-intensiva e isolamento).

6 – Em relação ao Instituto da Mulher e ao Hospital da Zona Norte:

A construção do Instituto da Mulher, com custo estimado em R$ 52,6 milhões, encontra-se em fase de elaboração de projeto. A homologação da licitação e a assinatura do contrato com o consórcio vencedor ocorreram no início de agosto. A previsão é de que o projeto seja finalizado em até 150 dias (final de dezembro de 2016), para então lançar concorrência para a construção. Vale lembrar que, em 2014, o edital lançado foi homologado como fracassado depois que, das duas empresas participantes do processo, uma foi desclassificada e a outra foi inabilitada. No ano seguinte, uma nova concorrência foi aberta, com a participação de cinco empresas. Das três classificadas, a primeira e a segunda colocadas foram inabilitadas e a terceira acabou habilitada em abril de 2016.

Hospital da Zona Norte – A Prefeitura de Curitiba buscou, de todas as formas, os recursos necessários para a execução completa do Hospital da Zona Norte. O convênio com a Caixa Econômica para o repasse de R$ 30 milhões do Governo Federal está ativo até meados do primeiro semestre de 2017 e ficará a critério da próxima gestão dar encaminhamento ao projeto.

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