A senadora Gleisi Hoffmann, ao lado de Rui Falcão, era a presença mais visível ao lado de Lula na sexta-feira passada, depois da condução coercitiva, quando o ex-presidente deu sua versão dos fatos no diretório do PT em São Paulo. Gleisi desmarcou sua agenda e viajou para prestar solidariedade ao ex-presidente. Em entrevista ao blog, disse que o fez por achar que há “um ataque” ao ex-presidente que representa “um ataque aos mais pobres”.
“Conheço o Lula há 26 anos”, disse Gleisi. “É um ser humano, comete erros. Mas duvido que algum outro presidente tenha tido tanta preocupação com os mais pobres. É por isso que quando eu vejo um ataque ao presidente eu acredito que é um ataque não ao Lula, mas os pobres”, afirmou.
“Ao me colocar ao lado do Lula, não é pela amizade. É para mostrar que ele representa um projeto político de país. Ele simboliza essas mudanças. E para deixar claro que eu tenho lado”, disse. Segundo a senadora, a condução coercitiva na sexta-feira foi “uma perseguição, uma tentativa de humilhá-lo”.
Gleisi diz que não acha que Lula esteja “acima do bem e do mal” e que não possa ser investigado. “Se tem indícios, tem que ser investigado. Nunca falei contra a operação lava jato, nem falaria, mas tem que se pautar pela legalidade. Acho que houve uma espetacularização”, disse.
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