A avaliação no governo do estado é que, caso ocorra, a desocupação das escolas públicas do Paraná pode levar, em seguida, ao fim da greve dos professores no estado. Sem as escolas tomadas, a APP dificilmente conseguiria votar pela paralisação mais uma vez.
Hoje, com mais de 800 escolas tomadas (cerca de um terço dos locais de ensino médio), o sindicato dos professores já se mostra dividido: na votação da semana passada, a manutenção da greve foi mantida por apenas cinco votos de diferença.
Sem as escolas ocupadas, os professores teriam um motivo a menos para continuar com a paralisação, já que teriam condições de voltar a todas as salas de aula imediatamente. Assim, poderiam colocar um fim no inferno astral do governo Richa na área de educação.
“A manutenção das ocupações é importante para quem é a favor da greve. Por isso tem gente da APP querendo influenciar a votação dos estudantes”, diz um deputado.
A partir daí, o governo teria um mês para convencer o funcionalismo a optar entre receber progressões e promoções ou a receber o reajuste. A tendência é que o governo bata o pé em adiar o reajuste para 2018.
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