Secretário da Fazenda do governo Beto Richa, Mauro Ricardo disse nesta quarta-feira que não existe a menor possibilidade de privatização das principais empresas do estado. Nem Copel, nem Sanepar, nem Compagás, afirmou, serão vendidas.
Os boatos sobre venda das estatais voltaram à tona depois que o governo firmou um acordo com o BNDES para tratar de desestatizações. O Sindicato dos Engenheiros do Paraná chegou a emitir uma nota repudiando a possibilidade de venda das estatais.
Segundo Mauro Ricardo, basta ler o termo de acordo para que se perceba que o conceito de “desestatização” previsto no acordo é bem mais amplo. “Podem ser concessões de rodovias, por exemplo. Ou de ferrovias”, disse.
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Mauro Ricardo afirmou que a Ferroeste, sim, poderia ser concedida futuramente para a iniciativa privada, mas que isso ainda dependeria de estudos. “É para isso que queremos contar com a estrutura do BNDES, para fazer esse tipo de estudos”, afirmou, em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo.
De acordo com o secretário, mesmo a alienação das ações excedentes da Copel (o número de ações acima dos 50% necessários para que o governo tenha controle do capital) deve demorar. Hoje, o valor de mercado da empresa está abaixo do valor patrimonial, e o governo considera que não seria justo vender as ações “na bacia das almas”.
No ano passado, o governo Richa chegou a vender R$ 1,2 bilhão em ações excedentes da Sanepar.
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