Cida Borghetti. Foto:Jaelson Lucas / ANPr| Foto:

Com colaboração de Euclides Lucas Garcia:

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O governo Cida Borghetti está perto de decidir pelo pagamento da reposição da inflação deste ano ao funcionalismo. Governo e liderança da Assembleia estão tendo reuniões com sindicatos para decidir os detalhes. Os sindicatos já fazem esse pedido há algum tempo.

A ideia seria zerar a inflação de doze meses, de maio de 2017 a abril de 2018. Pelos cálculos atuais, isso representaria um reajuste de 2,76% nos salários (e na folha de pagamento).

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O governo diz que um dos motivos de dar o reajuste é não ficar numa situação difícil, já que todos os outros poderes devem dar pelo menos a inflação. Judiciário, Ministério Público e Assembleia já anunciam esse porcentual.

Além disso, claro que há o peso da eleição. Cida chegaria a outubro sem discurso com o funcionalismo caso ficasse no zero de reposição. E trata-se de uma categoria com 200 mil pessoas, sem contar aposentados, familiares e amigos.

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Os servidores pediram na reunião com o governo que também seja retirado da lei orçamentária do ano que vem o congelamento do salário. Assim, poderiam cobrar do próximo governo (seja de quem for) os 8,53% que ficaram para trás – além da inflação que se acumular daqui até o próximo abril.

O funcionalismo paranaense está há mais de dois anos sem reajuste. O governo Beto Richa deliberadamente adotou uma política de congelamento afirmando que, sem isso, a folha salarial pesaria demais no caixa e impediria investimentos no estado.

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Richa também enviou à Assembleia uma lei congelando gastos em 2019 – o que congelava também os salários. O teto de despesas era uma imposição do governo federal para renegociar as dívidas dos estados.