O governo do estado insiste que não há a menor possibilidade de manter o pagamento do reajuste do funcionalismo no início do ano que vem, conforme previsto em lei. “Não há qualquer possibilidade de separar R$ 3,7 bilhões para isso. Não é que não queira. Se o estado quisesse fazer, não conseguiria”, disse em entrevista nesta terça-feira o secretário de Estado da Fazenda, Mauro Ricardo Costa.
Os servidores têm direito a repor a inflação e a mais 1% de ganho real. O acordo foi celebrado em 2015, para encerrar a greve dos professores e colocado em lei aprovado pela Assembleia Legislativa. De acordo com os cálculos do governo o reajuste significaria mais R$ 2,1 bilhões de despesas em 2017.
“Somando isso com as progressões e progressões, teríamos um aumento da folha de R$ 3,8 bilhões. Não tem de onde tirar isso”, afirmou o secretário. Segundo ele, não haveria nem como decidir recuar em investimentos, já que só serão usadas em obras verbas carimbadas – como as de empréstimos, que não podem pagar folha de pessoal.
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