O governo do Paraná voltou a jogar duro com as universidades públicas. Avisou que está emitindo alertas há cinco meses sobre a necessidade de aderir ao sistema de recursos humanos do governo e que, a partir de agora, “a responsabilidade por eventuais transtornos causados ao quadro funcional deverá recair sobre os gestores das instituições”.
A insinuação do governo é de que os salários dos funcionários das universidades estaduais pode começar a atrasar caso as instituições não entrem para o Meta4, sistema usado pelo governo para gerir recursos humanos e pagar a folha do funcionalismo.
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“A principal preocupação do governo é garantir o processamento dos salários em tempo hábil, para que os valores sejam depositados sem atraso”, diz texto publicado pelo governo em seu site oficial.
A disputa entre governo e universidades se arrasta desde o ano passado, quando o governo Beto Richa passou a cobrar que a adesão ao Meta4 ocorresse o quanto antes. As universidades se recusam dizendo que isso vai contra a autonomia universitária, garantida pela Constituição.
Hoje, estão fora do Meta4 UEL, UEM, UEPG, Unioeste e Unicentro.
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