O sistema penitenciário brasileiro é conhecido pelas situações caóticas. No início deste ano rebeliões extremamente violentas em Manaus e Boa Vista expuseram – mais uma vez – a precariedade do sistema. Na primeira semana do ano quase 100 presos foram assassinados nessas duas rebeliões.
Um levantamento feito pelo Contas Abertas mostrou que R$2,5 bilhões estão disponíveis para serem investidos no sistema penitenciário. O valor está “parado” no Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).
Esse fundo, criado em 1994, deve ser usado para entre outras coisas: construir e ampliar estabelecimentos penais, comprar equipamentos e para a formação educacional e cultural dos presos. Após as rebeliões do começo do ano R$1,1 bilhão foi repassado para o sistema.
Em agosto o deputado federal João Rodrigues (PSD-SC) apresentou um projeto que prevê autorizar a iniciativa privada a doar dinheiro para reformas em presídios. Além da violência causada pela superlotação, os detentos vivem em condições desumanas e os policiais precisam executar múltiplas funções.
Leia mais: Delegados responsabilizam governo Richa por superlotação nas cadeias.
Colaborou: Camila Abrão.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS