A gestão de Rafael Greca parece determinada a não deixar que se repitam as reclamações dos curitibanos de que a cidade está malcuidada. Na época de Gustavo Fruet, essa era a reclamação que mais se ouvia: mato alto, calçadas desalinhadas, buracos de rua. Pouca coisa irrita mais o cidadão.
Em balanço feito nesta semana na Câmara de Curitiba, o secretário de Governo de Greca, Luiz Fernando Jamur, diz que a situação herdada do período de Fruet era caótica. Não havia nenhuma equipe de manutenção contratada (os contratos, segundo a gestão Greca, foram terminando gradualmente sem ser renovados).
Leia mais: Sem obras, Greca inaugura ponto de ônibus, rampa de três metros e rotatória cultural
Jamur disse que logo foram contratadas 40 equipes. E que o plano é chegar a 130. “A gestão anterior nunca chegou a isso”, disse aos vereadores. Na verdade, 130 é mais do que havia mesmo na gestão de Beto Richa e Luciano Ducci. E por que tantas? Porque Greca tem impressão de que isso foi que queimou Fruet com o cidadão comum.
Nos bastidores, ele já chegou a dizer que Fruet não percebeu que é isso que o curitibano quer: a cidade mais bem tratada, sem aparência de desleixo. Agora, com mais dinheiro em caixa, parece empenhado em contornar a situação. Por enquanto, aliás, ainda longe do ideal.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS