Uma dessas coisas da política. O prefeito Rafael Greca, de Curitiba, poderia se transformar no principal cabo eleitoral de Valéria Monteiro, a ex-apresentadora do Fantástico que agora se coloca como presidenciável.
É que no meio da confusão partidária da política brasileira, os dois acabaram na mesma legenda. Greca porque precisava de um espaço para poder ser candidato em 2016. E Valéria sabe-se lá por quê.
Jornalista famosa nos anos 90, Valéria sumiu do cenário nacional por mais de uma década e agora ressurgiu falando em desigualdade social, questões de gênero e descriminalização do aborto.
É evidente que Greca jamais a apoiaria, pelo menos não a sério. Nome mais importante do PMN nacionalmente hoje, o prefeito deve ter lá suas preferências por outros candidatos, embora não tenha falado sobre o tema.
A presença dos dois na mesma sigla só vem ajudar a deixar ainda mais claro o que são esses pequenos partidos de aluguel – cada um por si, em um espaço destinado a obter fundo partidário e tempo de tevê.
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