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A prefeitura de Curitiba levou um gol das concessionárias de ônibus nesta semana: foi obrigada pela Justiça a subir a tarifa técnica em cinco centavos. Mas agora deu um jeito de contra-atacar: pretende usar uma outra decisão a seu favor para baixar de novo o preço que paga às empresas.

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A decisão favorável às empresas saiu do Tribunal de Justiça. As empresas alegaram que um desconto usado pela Urbs (por os ônibus só poderem ser usados em Curitiba) não era justo. E pediram reajuste na liminar que elas já tinham para não precisar comprar novos ônibus.

Para a prefeitura, a decisão do TJ é ruim em mais de um sentido. Hoje, a prefs cobra do passageiro mais do que repassa às empresas. Cada vez que alguém entra no busão, sobram R$ 0,22 para a Urbs, que vai cobrindo o rombo no caixa e se preparando para dias piores.

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Agora, a margem de manobra diminui. E a prefeitura pode ou subir a tarifa do passageiro ou deixar tudo como está, correndo o risco de não ter mais colchão algum para a frente. Por enquanto, o passageiro segue pagando R$ 4,25.

Mas a solução encontrada foi outra. A prefeitura se lembrou de um processo iniciado no Tribunal de Contas lá em 2013, no começo da gestão de Gustavo Fruet, e que obrigava à retirada de alguns itens da planilha. O que baixava a tarifa técnica.

Agora, a gestão Greca diz que não tem mais como recorrer dessa decisão no TCE. E que decidiu não recorrer em outros tribunais. O que leva a uma diminuição do dinheiro repassado aos empresários.

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