A morte de Luiz Gushiken no fim de semana que passou mostra mais uma vez os males que a lentidão da Justiça brasileira causa. Ele foi o segundo dos réus do mensalão a morrer durante o processo. Antes dele, o ex-deputado federal paranaense José Janene já havia morrido.
No caso de Gushiken, que acabou absolvido pelo Supremo Tribunal federal, quase que o julgamento veio tarde demais. Ele poderia ter morrido sem que nunca tivesse chegado a absolvição pelos crimes de que foi acusado. A diferença entre a sentença e a morte foi de poucos meses.
No caso de José Janene, ninguém jamais saberá qual seria o veredicto do STF sobre ele. Nos dois casos, a situação é ruim. Se fosse culpado, morreu sem punição. Se fosse inocente, morreu sem a absolvição merecida.
E isso que o julgamento do mensalão ainda acabou sendo mais rápido do que a maior parte dos processos por corrupção que correm por aí. Sem falar nos crimes comuns a que os políticos respondem. O deputado estadual Roberto Accioli, por exemplo, é réu confesso de homicídio num crime ocorrido há 14 anos. Ainda não foi julgado.
-
Risco de bandeira vermelha: conta de luz pode ficar ainda mais cara nos próximos meses
-
Ranking que classificou Kamala como senadora mais esquerdista em 2019 é retirado do ar
-
Maduro faz nova ameaça e é chamado de bolsonarista pela mídia; acompanhe o Sem Rodeios
-
Filho de Levy Fidelix é apontado como favorito para vice de Pablo Marçal
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS