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Mera curiosidade: o senador Roberto Requião (PMDB) completa neste mês 30 anos de sua primeira campanha para um cargo no Executivo. em julho de 1985, o então deputado estadual de primeiro mandato estava formando chapa para disputar a prefeitura de Curitiba.

Olhando em retrospecto, parece difícil entender como as coisas aconteceram. Requião era virtualmente desconhecido de boa parte da população – tinha enfrentado uma única eleição legislativa. E enfrentava nomes de peso, como o ex-governador Paulo Pimentel e o ex-prefeito Jaime Lerner. Mesmo assim, ganhou.

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Há alguns fatores que ajudam a explicar a vitória inusitada. Um deles, o momento que o PMDB vivia: o partido de oposição ao regime militar elegia muitos desconhecidos desde 1974, quando o Paraná colocou Leite Chaves no Senado. A aura do combate à ditadura permanecia forte no momento de transição.

Além disso, Requião tinha apoios importantes – entre eles, o mais relevante, o do governador José Richa, que chegou a se licenciar para fazer campanha. O prefeito Maurício Fruet também era correligionário.

Mas, fora isso, Requião mostrou já na época um tino para o “fato político”. Fez uma campanha baseada, entre outras coisas,  no sistema de ônibus, prometendo combater abusos dos donos das empresas e baixar a tarifa.

Curiosamente, os problemas permanecem mais ou menos os mesmos. E não é impossível imaginar que Requião Filho (PMDB), deputado estadual de primeiro mandato, tente usar exatamente os mesmos argumentos, ano que vem, em sua tentativa de chegar ao mesmo cargo que o pai obteve em 1985.

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