O que o sr. achou das medidas de contenção de despesas do novo secretário da Fazenda?
Todos os governos têm que fazer isso. A estrutura do setor público brasileiro é difícil. Tem um grande problema com as aposentadorias. A cada ano, temos 6 mil funcionários se aposentando. Logo empata o número de aposentados com o de funcionários da ativa.
O que mudou desde a sua primeira passagem pelo governo?
A estrutura é muito grande. Muita coisa mudou. A população ficou mais velha. E os estados e municípios têm mais responsabilidades. A União empurrou os gastos com saúde para estados e municípios, por exemplo. Antes isso era só do governo federal.
A legislação também diminuiu a margem de manobra?
A Lei de Responsabilidade Fiscal é benigna. Ela é boa para o governo fazer poupança e ter dinheiro para investimentos. Senão vai tudo com folha, custeio e dívida.
O sr. acha que a figura do governante também fez diferença nas suas duas passagens, ou Alvaro e Richa não foram tão diferentes?
É mais o processo é histórico. Veja, em 1992 o governo do estado decidiu assumir unilateralmente a aposentadoria de milhares de funcionários quando os transformou em estatutários. E isso sem cálculo atuarial nenhum.
Mas isso é insolúvel? Dá para ter as contas em dia?
Depende do tamanho do governo que você quer fazer. Cada creche, cada escola, cada hospital que você abre é uma despesa fixa que não sai mais do orçamento.
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