A prefeitura de Curitiba comemora que colocou o horário dos ônibus de Curitiba no Facebook. Quem quiser saber o horário previsto de sua linha pode entrar no Facebook, ir à página da prefeitura, clicar na aba adequada, procurar o ônibus, o horário de interesse e saber. Fácil assim.
O horário das linhas também está disponível para o usuário de outras maneiras. Na internet, pode ser acessado pela página da prefeitura ou pelo site da Urbs. Pelo telefone, é possível ligar para a central da prefeitura, no 156. Também fácil.
O único lugar em que o usuário não consegue saber é horário do ônibus, ironicamente, é o ponto de ônibus. Supõe-se, assim, que todos os curitibanos que andam de transporte coletivo andam com smartphones na mão. Que sempre têm crédito em seus celulares, Que o sinal da companhia telefônica sempre funciona.
Colocar cartazetes nos pontos de ônibus seria muito mais útil. O serviço via internet é bom para quem ainda não saiu de casa e tem tempo para ver com calma. Para quem está na rua, o melhor seria consultar ao vivo, sem enrolação, sem depender de fatores estranhos.
Há projetos na Câmara de Curitiba para que os horários sejam colocados nos terminais e pontos de ônibus. Na gestão passada, a prefeitura chegou a prometer traquitanas complexas, eletrônicas. Não precisa. Provavelmente seriam objetos de vandalismo. Bastaria um papelzinho plastificado. A coisa mais simples do mundo.
Nesta gestão, a administração diz estar disposta a colocar o horário mesmo no poste mais remoto do bairro mais distante. Mas afirma que ainda não encontrou uma solução técnica. Pensa-se naqueles códigos que levam a um site quando o sujeito aponta o celular para ele Mas a própria prefeitura admite que isso ainda não seria democrático.
Não é preciso complicar. Um simples papel plastificado colado no poste ajuda, e muito. Não é preciso ter todas as informações: apenas o horário aproximado. E se o horário mudar, um convênio com qualquer instituição que esteja nos bairros permitiria que alguém colasse o horário novo de vez em quando. Carteiros, por exemplo. Nada sofisticado, apenas funcional.
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