Curitiba vai ganhar um Ouvidor. Trata-se de um cargo público com bom salário e, principalmente, com visibilidade. A lei foi aprovada no ano passado e em breve deve ser formada a comissão eleitoral que fará a seleção dos candidatos. Será num formato parecido com o da eleição de conselheiro de Tribunal de Contas. Eleição indireta, no Legislativo, a partir de inscrições.
É lógico que ex-vereadores, vereadores e demais interessados em disputar futuras eleições estão de olho no cargo. Assim como acontece com os cargos do TC, pode virar uma boquinha para quem está mal de votos. Ou, pelo contrário, um trampolim para começar a carreira política. No limite, pode servir para ginásticas que abram vagas na Câmara para suplentes e outras manobras do mesmo quilate.
Por isso, é interessante a proposta apresentada pelo vereador Tico Kuzma. Ele quer impedir de se candidatar ao cargo “o cidadão que, nos últimos 12 meses antes do pleito, tenha exercido mandato eletivo ou ainda que, neste mesmo período, tenha exercido uma função em cargo em comissão ou de confiança na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios”.
Ou seja, quem se candidatar terá de ser pelo interesse em ser ouvidor mesmo. E não como caminho para um outro posto, nem como prêmio de consolação por serviços prestados ao prefeito. Justo.
Escalada de crises do governo Lula desengaveta a pauta do semipresidencialismo
Como o acordo MEC-USAID, feito durante a ditadura militar, impactou a educação brasileira
Malafaia diz ser contra impeachment de Lula e que manifestações devem focar em anistia
Governo Lula revê medida que prejudicaria 4 mil médicos contratados na gestão Bolsonaro
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS