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O aumento do imposto sobre o diesel não afeta diretamente o dono de carro. Mas afeta todo mundo pelo aumento do custo de transporte de todo tipo de produto e, principalmente, quem depende de ônibus para se locomover.

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As novas alíquotas de PIS e Cofins que o governo Temer anunciou nesta quinta-feira representam um problema a mais para prefeituras e para passageiros. As tarifas, já altas, terão ainda mais pressão.

No caso de Curitiba, a estimativa é de que o diesel represente cerca de 15% do total de custos da planilha. E o aumento no combustível deve ser de mais ou menos 7% a 8%.

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Isso significa que na tarifa final apresentada ao usuário, pode haver um impacto de mais ou menos R$ 0,05. Pode parecer pouco, mas não é. O curitibano já paga R$ 4,25, a tarifa mais cara das capitais, e com mais alguns aumentos em outros itens certamente será obrigado a pagar mais de R$ 5,00.

Para a prefeitura, a diferença tem um número mais impressionante. Devem ser mais R$ 1,5 milhão ao mês gastos. No ano, uma despesa de R$ 18 milhões extras.

A prefeitura tem as opções de (1) passar o preço para o passageiro, ou (2) tirar isso dos impostos – dinheiro que pagaria nove creches novas para a população, que poderiam atender 1,3 mil crianças.

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