O aumento do imposto sobre o diesel não afeta diretamente o dono de carro. Mas afeta todo mundo pelo aumento do custo de transporte de todo tipo de produto e, principalmente, quem depende de ônibus para se locomover.
As novas alíquotas de PIS e Cofins que o governo Temer anunciou nesta quinta-feira representam um problema a mais para prefeituras e para passageiros. As tarifas, já altas, terão ainda mais pressão.
No caso de Curitiba, a estimativa é de que o diesel represente cerca de 15% do total de custos da planilha. E o aumento no combustível deve ser de mais ou menos 7% a 8%.
Isso significa que na tarifa final apresentada ao usuário, pode haver um impacto de mais ou menos R$ 0,05. Pode parecer pouco, mas não é. O curitibano já paga R$ 4,25, a tarifa mais cara das capitais, e com mais alguns aumentos em outros itens certamente será obrigado a pagar mais de R$ 5,00.
Para a prefeitura, a diferença tem um número mais impressionante. Devem ser mais R$ 1,5 milhão ao mês gastos. No ano, uma despesa de R$ 18 milhões extras.
A prefeitura tem as opções de (1) passar o preço para o passageiro, ou (2) tirar isso dos impostos – dinheiro que pagaria nove creches novas para a população, que poderiam atender 1,3 mil crianças.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS