A investigação sobre o Anexo do Palácio da Justiça em Curitiba parece ter causado um mal-estar no Judiciário paranaense. O desembargador Miguel Pessoa fez um discurso nesta segunda-feira dizendo que os colegas não deveriam ter levado o caso à imprensa antes do julgamento.
O Anexo do Tribunal de Justiça foi construído por R$ 48 milhões entre 2003 e 2005. Desembargadores do próprio tribunal apuraram possíveis irregularidades. O caso foi parar no Conselho Nacional de Justiça.
“Devemos preservar a imagem do Judiciário, solucionando nossos conflitos, antes de divulgá-los na imprensa. Nada temos a esconder e todos os erros devem ser assumidos de público. Contudo, a divulgação antecipada de acusações que uma investigação séria revela injusta, agride o Poder produzindo resultado negativo, que reflete em todos os que aqui trabalham e de forma indireta prejudica a população do Estado, pelo descrédito da instituição”, disse.
Até o momento, o caso continua sem ser julgado. O que levou ao desabafo do desembargador foi um parecer de uma equipe do CNJ e do TCU que esteve em Curitiba e descartou a possibilidade de superfaturamento.
O julgamento do caso, porém, que está nas mãos do conselheiro Walter Nunes, ainda não tem data marcada para ocorrer.
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