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Irmã de Fruet vai à Câmara e cobra mais apoio de Richa para Curitiba

Eleonora Fruet. Foto: Chico Camargo/CMC. (Foto: )
Eleonora Fruet. Foto: Chico Camargo/CMC.

Eleonora Fruet. Foto: Chico Camargo/CMC.

A secretária de Finanças de Curitiba, Eleonora Fruet, cobrou maior apoio do governo do estado para a capital. Na prestação de contas feita na Câmara, Eleonora, que é irmã do prefeito Gustavo Fruet (PDT), disse que a crise econômica do país, a falta de repasses de Brasília e do governo do estado atrapalham o caixa de Curitiba.

Segundo Eleonora, a arrecadação da maior parte dos impostos ficou abaixo do previsto em 2015. Quase tudo ficou abaixo do estimado: ISS (97,8%), ITBI (96%), do Imposto de Renda Retido na Fonte (92,8%) e taxas (98,5%). Só o IPTU salvou a pátria.

No fim das contas, a prefeitura ainda fechou no azul, com resultado orçamentário positivo de R$ 253 milhões, tendo contabilizado R$ 7,069 bilhões em receita e R$ 6,816 em despesas. Mas para isso foi preciso deixar de fazer gastos e investimentos.

Durante a apresentação, Eleonora foi cobrada por vereadores, que reclamaram desde buracos na rua até da falta de vagas para crianças menores nas creches. A vereadora Josete (PT) afirmou que a prefeitura não só não chegou aos 30% prometidos na educação como perdeu investimentos na área ao longo dos três anos de Fruet.

Eleonora respondeu às perguntas falando não só da crise econômica como de uma suposta falta de apoio do governo de Beto Richa (PSDB). “Curitiba arrecada R$ 8 bilhões em ICMS para o governo estadual, mas só recebe de volta, na divisão desse imposto com os municípios paranaenses, R$ 820 milhões”, queixou-se.

A secretária cobrou isonomia com a região metropolitana. Em janeiro, diz ela, o transporte da região recebeu R$ 8 milhões do governo – “enquanto não há nem rubrica no orçamento do Paraná para subsídio aos ônibus dentro da capital”.

“Por que existe essa diferença, levando em conta a contribuição fundamental de Curitiba para as finanças estaduais? Além da cidade ser responsável por boa parte do ICMS, temos 21% da frota estadual, que paga IPVA”, criticou Eleonora.

Líder do governo Richa na Assembleia, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) afirma que a decisão de desintegrar a parte financeira do sistema de transporte coletivo foi de Fruet e que as reclamações contra o governo do estado são parte de uma estratégia de marketing eleitoral.

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