Um coletivo de jornalistas está fazendo um levantamento de todas as agressões que profissionais sofreram no país nestes últimos dias, ao cobrir a prisão do ex-presidente Lula. Foram pelo menos seis os repórteres que foram intimidados ou sofreram algum tipo de agressão física.
As agressões partiram basicamente de militantes petistas ou de apoiadores de Lula que viam nos jornalistas inimigos de sua causa. Os repórteres foram acusados de conivência com o suposto “golpismo” dos veículos para os quais trabalham.
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Houve gente levando tapas, ameaças de que iam roubar equipamentos, intimidação. Pior foi a postura do sindicato paulista, que disse que a coisa toda é compreensível: que a postura dos veículos meio que justifica o pau nos profissionais – aqueles mesmos que pagam a estrutura sindical para que lhes defenda.
O sindicato paranaense já adotou postura semelhante quando a Gazeta do Povo foi atacada por manifestantes de esquerda, relativizando a agressão e pondo a culpa na vítima.
O grupo Jornalistas contra o Assédio pede que quem foi vítima mande todos os seus dados para jornalistascontraoassedio@gmail.com. O grupo se reúne nesta terça para debater quais serão as medidas tomadas.
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