Com informações de Karlos Kohlbach:
O juiz da 1.ª Vara da Fazenda de Curitiba, Jaílton Juan Carlos Tontini, negou o pedido do vereador João Cláudio Derosso (PSDB) de que o processo contra ele corra em segredo de Justiça.
Derosso tinha entrado com o recurso depois que o Ministério Público o denunciou por supostas irregularidades na gestão dos contratos de publicidade da Câmara de Curitiba.
A alegação da defesa de Derosso era de que é preciso “salvaguardar a honra” do vereador. O juiz não concordou com a tese e disse que não há motivo para sigilo.
Derosso também tinha pedido para que o pedido de seu afastamento, solicitado pelo Ministério Público, não seja julgado, já que ele se afastou do cargo por conta própria na segunda-feira.
Nesse caso, Tontini disse que não julgará o pedido do MP enquanto o vereador estiver fora da presidência. Mas que poderá retomar o caso quando Derosso voltar a ser presidente (o que está previsto para ocorrer em 90 dias).
Por último, Tontini afirmou que, antes de decidir sobre o bloqueio de bens de Derosso, vai ouvir as partes envolvidas. Isso deverá demorar 15 dias.
O MP quer que sejam devolvidos R$ 5,9 milhões aos cofres públicos.
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