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Os militantes antiaborto têm batido duro no governo Dilma Rousseff, principalmente depois da escolha da nova secretária de políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci. No entanto, a polêmica real deve ocorrer em outro lugar.

O ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça, preside atualmente uma comissão de juristas encarregados de estudar mudanças no Código Penal. E vão sugerir as mudanças para o Congresso, que terá de votá-las.

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Dia desses, Dipp já havia adiantado que iria sugerir mais possibilidades de aborto sem punição legal no país. Hoje, há duas: quando a gravidez é resultante de estupro e quando o aborto é o único modo de salvar a vida da mãe.

Nesta quinta, Gilson Dipp deu dois exemplos de outras possibilidades que sugerirá que sejam incluídas na lista: quando a mulher for vítima de inseminação artificial com a qual não tenha concordância; e quando o feto estiver irremediavelmente condenado à morte por anencefalia e outras doenças físicas e mentais graves.

A comissão ainda está pensando nas propostas. Depois, elas vão tramitar no Congresso e só no fim, caso sejam aprovadas, chegam à presidente Dilma.

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