O presidente da Assembleia Legislativa, Nelson Justus, negou hoje qualquer problema com funcionários “migrantes” dentro da Assembleia Legislativa.
As reportagens da Gazeta mostraram nos últimos tempos que 124 funcionários que estavam “sobrando” em vários gabinetes, especialmente naqueles comandados por Justus e por seu primeiro-secretário, Alexandre Curi, foram transferidos para departamentos administrativos.
Isso aconteceu depois que o número de cargos dentro de cada gabinete ficou a 23. Ao invés de mandar embora os 124, a Assembleia acabou realocando. Devia exonerar todos. Acabou exonerando apenas oito.
Hoje, na sessão, Justus foi cobrado pelo deputado Tadeu Veneri (PT), que faz um pedido de informações para saber qual é a situação dos funcionários.
Justus reagiu rispidamente. Disse que não precisa ficar respondendo a matérias da Gazeta e da RPC. Que lhe dizem para “não falar mais com essa gente”. Mas que ele quer ser transparente.
Garante que todos foram exonerados de seus cargos originais. E que como eram pessoas de funções que serviam à Assembleia, como garçons, por exemplo, froam para a administração.
Acabou levando uma crítica de Jocelito Canto (PTB). O deputado diz que não existe isso de “migrante”. Quem saiu de seu cargo teve encerrado o vínculo com a Assembleia e pronto.
Agora, se Justus quer ser mesmo transparente, basta publicar sempre, atualizada, a lista de funcionários, quem é concursado, quem fez concurso para qual cargo, quem tem cargo em comissão, etc.
O resto é conversa.
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