Um dos “legados” que o desembargador Clayton Camargo deixa ao fim de sua tumultuada gestão do Tribunal de Justiça do Paraná é a desestruturação de um setor que funcionava bastante bem. Camargo desarticulou a 1ª Vara de Inquéritos de Curitiba. Tudo indica, por rixas pessoais.
A Vara era responsável pelo acompanhamento de todos os inquéritos policiais que correm em Curitiba. Quando era necessário pedir decisões no meio da investigação, era lá que isso acontecia: prisões temporárias, escutas telefônicas, entre outros.
Embora tivesse números bem impressionantes, a Vara era comandada por um desafeto de Clayton Camargo e de seu filho, Fabio Camargo. O juiz Pedro Sanson Corat havia batido de frente com ambos. Como pela lei o presidente do TJ não tem o poder de remover juízes, simplesmente mudou a atribuição da vara. Transformou-a em mais uma vara criminal comum.
Mais bizarro: como a vara não pode mudar de nome, continua coma designação antiga, mas com outras funções. Todos os inquéritos foram removidos às pressas para um barracão em Pinhais, sem ordem nem tempo para colocar as coisas como deviam, já que o prazo para extinção da antiga vara foi de apenas 30 dias.
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