O Legislativo recebe dinheiro demais do Executivo. É essa a conclusão óbvia do noticiário do estado nos últimos dias.
De um lado, a Assembleia Legislativa está afirmando que pela segunda vez no ano devolverá aos cofres do governo estadual o montante de R$ 10 milhões.
De outro lado, a Câmara Municipal, que se recusa a devolver o dinheiro que sobra em seu caixa, é acusada de desperdiçar R$ 30 milhões em publicidade que quase nenhum curitibano viu, pelo menos não num volume que justifique esse valor.
A lei brasileira atrela o teto de dinheiro a ser repassado para o Legislativo a um porcentual das receitas correntes líquidas do município, estado ou país. Mas é o teto. Não precisa ser tanto.
E o que já ficou claro é que poderia ser feita a mesma coisa com menos dinheiro. Desde que os excessos sejam cortados.
Mesmo com o valor mais baixo, todos os parlamentares continuam com seus altos salários e regalias. Mas, pelo menos, um pouco de dinheiro sobra. E todos sabemos como esse dinheiro é importante para outros setores.
Acho que poderia ser um novo meio de medir a eficiência de um Legislativo: sempre que gastar perto do teto legal, algo nde desperdício (senão coisa pior) deve estar acontecendo.
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