Uma semana depois de ser derrotado nas urnas por Rafael Greca, Ney Leprevost concorda com quem diz que o que lhe tirou a eleição foi a aliança com o PCdoB. Se apressa a dizer que a turma do partido não tem culpa nenhuma. “Foram as mentiras que inventaram em cima disso”, fala.
Leprevost não se arrepende de ter feito a coligação com o PCdoB. No primeiro turno, dos seis partidos que apoiaram sua candidatura, o partidão lhe rendeu o segundo maior tempo de tevê. A Leprevost diz que imaginava conseguir mostrar que Ricardo Gomyde era “inofensivo”.
O problema, diz ele, veio quando os adversários (leia-se: Greca) começaram a dizer que o PCdoB era a ponta do iceberg. E que com o partido vinha toda a esquerda, principalmente o PT. O que, claro, não é bem-vindo num momento de Lava Jato.
Além disso, Leprevost deu o azar de Mateus dos Santos, da sua campanha, ser um dos líderes das ocupações nas escolas, o que só aumentou o discurso dos adversários.
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