Rafael Greca já arrecadou pouco mais de R$ 2 milhões para sua campanha, somados o primeiro e o segundo turnos. Ney Leprevost tem menos dinheiro até aqui, mas mesmo assim já são R$ 1,2 milhão arrecadados.
Embora a campanha tenha ficado realmente mais barata desde a última eleição em Curitiba, em 2012, continua cara. De R$ 6,1 milhões (necessários para eleger Fruet na época), agora é provável que quem quer que vença gaste menos da metade disso. Mesmo assim, é bastante dinheiro.
E os candidatos estão contando basicamente com três fontes de receita até aqui. Dinheiro próprio (Greca financiou um terço de sua campanha do próprio bolso); dinheiro de amigos e parceiros; e grana do fundo partidário.
A maior parte do dinheiro vem mesmo de conhecidos que, por um motivo ou outro, apostam no candidato. Políticos, apadrinhados, cargos em comissão, além dos próprios vices e suas famílias. Todos pessoas mais ou menos próximas.
Quem não colaborou com um centavo sequer foi o eleitor comum. Nem Leprevost nem Greca acharam que valia a pena insistir em doações pela internet. Ambos têm zero real arrecadados via internet. E devem continuar assim até o fim da campanha, já que nem investem nisso.
Isso significa que embora tenha diminuído o poder das empresas na campanha, a eleição continua financiada por alguns poucos grupos econômicos, e não pelo grosso da população – que continua tão distante do processo quanto antes.
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.