Os prefeitos da região metropolitana decidiram nesta quinta-feira, depois de seis anos, revogar a licitação do lixo. A escolha do consórcio que construiria uma usina de reciclagem e enterraria os dejetos das 21 cidades nunca foi consumada: as empresas travavam há anos uma guerra judicial interminável.
Com isso, a questão volta à estaca zero. Não se sabe onde o lixo de Curitiba e da região continuará sendo depositado. Por enquanto, será usado o aterro privado da Estre. Mas ele não aguentará por muito tempo, nem os cofres públicos deveriam ficar arcando com um gasto alto e desnecessário.
O próximo passo é escolher um novo formato e fazer nova licitação. Arlineu Ribas, secretário executivo do consórcio, deu a entender que o futuro será fazer vários pequenos aterros, ao invés de um grande. Mas não se sabe onde. Nem como.
Daqui a dois ou três anos é possível que haja uma solução. Antes disso, parece improvável. Lembrando sempre que a região produz 2,5 mil toneladas de resíduos sólidos por dia.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS