O deputado federal Fernando Francischini (PSL), líder do partido de Jair Bolsonaro (PSL) na Câmara, enviou um requerimento à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, pedindo uma “auditoria em tempo real” da eleição presidencial.
Segundo o deputado, o acompanhamento seria feito por peritos da Polícia Federal (instituição de origem do próprio Francischini) e do Centro de Inteligência das Forças Armadas (instituição de origem de seu candidato, Bolsonaro). O ofício tem data desta segunda-feira, 1.º de outubro.
De acordo com o texto, a auditoria daria mais “segurança” aos brasileiros que ainda não confiam nas urnas eletrônicas (implantadas no país há 26 anos, sem nunca ter demonstrado qualquer vulnerabilidade).
Leia mais: Zonta diz que Bolsonaro é melhor para família, economia e combate a corrupção. Pura falácia
“Considerando a impossibilidade de garantir-se o voto impresso para os eleitores no momento do sufrágio, e diante do notório questionamento acerca da inviolabilidade e/ou da manipulação das urnas eletrônicas”, o delegado pede que seu requerimento seja levado em conta.
O pedido reforça as dúvidas que a candidatura de Bolsonaro vem colocando sobre o sistema de votação. O candidato já disse por várias vezes que não confia nas urnas eletrônicas e insinua que, caso não vença, terá sido por fraude na votação.
Até hoje, ninguém conseguiu comprovar qualquer problema com o sistema de votação brasileiro, tido como exemplo no mundo.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS