A declaração veio na semana em que o governo do estado e a prefeitura vêm se enfrentando por vcausa da desintegração do sistema, especialmente em Araucária. Na terça, manifestantes depredaram ônibus em Araucária porque não conseguiam mais embarcar com o cartão antigo, da Urbs.
Nesta quarta, nova confusão: uma linha nova criada pelo governo para tentar simular uma integração foi barrada no terminal da CIC.
Segundo Romanelli, Fruet vai receber de “dinheiro novo” do governo do estado neste ano, só em função do aumento do IPVA, mais R$ 130 milhões. Contando ICMS e outras novas receitas, seriam R$ 450 milhões.
“Isso é dinheiro que nem estava no orçamento dele. Esse valor é muito superior ao subsídio que a prefeitura vinha recebendo anualmente para manter a integração com a região metropolitana”, diz Romanelli. O subsídio vinha sendo de aproximadamente R$ 64 milhões ao ano.
A tese de Romanelli é que, embora o governo e as prefeituras das outras cidades tenham obrigação, Curitiba se beneficia da vinda de trabalhadores da região metropolitana, inclusive recolhendo impostos. Portanto, não pode simplesmente jogar o problema adiante.
Claro que a prefeitura não concorda nada com esse diagnóstico, e diz que já bancou demais o transporte da região metropolitana, que é de obrigação do estado. E, além disso, lembra que o grande problema das linhas começou na licitação, feita durante a gestão de Richa na prefeitura.
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