Os organizadores dos atós pró-Lula em Curitiba dizem que a mudança de data do depoimento do ex-presidente não mudam em nada os planos anteriores. Eles continuam acreditando que pelo menos 50 mil pessoas comparecerão.
Lula seria ouvido pelo juiz Sergio Moro no dia 3. Por questão de segurança, a PF pediu o adiamento para dia 10, alegando que vai ter muita gente na rua. Moro topou. No PT, houve reclamações de que isso era para atrapalhar a turma que quer ir à rua defender Lula.
“Mas vamos conseguir manter o número. Talvez até seja maior, porque ganhamos tempo para organizar tudo”, diz Roni Barbosa, secretário nacional de comunicação da CUT, uma das entidades que organiza o ato. Agora, a coordenação está confirmando se os shows e os ônibus estão todos disponíveis para o dia 10.
Roni diz que a Frente Brasil Popular, que reúne o PT e movimentos sociais, continua acreditando na inocência de Lula, mesmo após as delações da Odebrecht e de Léo Pinheiro. “São pessoas condenadas que vão dizer qualquer coisa para reduzir a pena. Quero ver apresentarem provas”, diz ele. Que, claro, acredita numa grande conspiração política-jurídica-midiática contra o ex-presidente, visando a 2018.
Roni diz que a intenção é fazer um ato pacífico. “Mas estamos preocupados com áudio que vazaram no WhattsApp de gente prometendo que vai enfrentar os nossos manifestantes”, diz.
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