Os deputados governistas fazem no final desta manhã de quarta-feira um levantamento para saber quantos colegas ainda não conseguiram entrar no prédio da Assembleia Legislativa. Uma das preocupações é com o quórum: o governo tem margem não muito folgada para aprovar o projeto da reforma da previdência.
No grupo de Whattsapp dos deputados, parlamentares tentam descobrir quem está na Assembleia e quem não está. Sabe-se, por exemplo, que a Cantora Mara Lima (PSDB), que tem sido um dos alvos preferidos dos manifestantes, ainda não conseguiu entrar. Wilmar Reichemback e Marcio Nunes, do PSC, também não estariam no prédio. Pode haver mais ausências.
Os manifestantes teriam barrado as entradas para carros, deitando no chão para que eles não passem. Com isso, alguns deputados teriam decidido entrar a pé. Mas, nesse caso, é preciso enfrentar a fúria dos manifestantes.
Um dos que optaram por esse caminho foi Nelson Justus (DEM). O deputado, que recentemente foi absolvido num processo no Conselho de Ética de uma acusação de corrupção (teria contratado centenas de comissionados para o gabinete da presidência, supostamente fantasmas) entrou a pé. Foi muito hostilizado.
A maior parte dos deputados optou por chegar cedo, justamente para evitar maiores confrontos depois do adensamento da manifestação. Lembrando sempre, claro, que em fevereiro os deputados precisaram entrar na Assembleia de camburão.
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