Os manifestantes que acampam perto da Polícia Federal em Curitiba, num ato de solidariedade ao ex-presidente Lula, dizem que vão recorrer da decisão judicial que os obriga a sair do local. Também dizem que, por enquanto, não pretendem deixar a área.
O acampamento foi montado logo no primeiro dia que Lula passou preso na sede da PF, no bairro Santa Cândida. Desde então, há uma batalha judicial iniciada pela prefeitura, que não quer os manifestantes na região. Nesta segunda, uma ordem judicial determinou que os manifestantes sejam retirados pela Polícia Militar.
O governo do Paraná diz que ainda não foi notificado da decisão. Sabe-se também que a governadora Cida Borghetti quer evitar confrontos com os manifestantes, que têm permanecido pacificamente na região – apesar dos protestos de moradores pelo barulho gerado no acampamento.
Presidente estadual do PT, Dr. Rosinha informou nesta terça que há um acordo feito com a prefeitura que permitia a presença de uma quantidade mínima de barracas e que o partido espera que isso seja mantido. O PT também diz que irá recorrer ao Tribunal de Justiça pelo direito de manter as barracas da vigília.
O movimento diz que vem respeitando os acordos com as autoridades. “Porém, com a ação de interdito proibitório, o prefeito Rafael Greca assumiu um papel irresponsável, por tentar cercear o direito à livre manifestação e impor um interdito proibitório a todo custo.”