A neutralidade de Marina Silva no segundo turno entre Dilma e Serra tem consequências imediatas: a primeira delas é a frustração dos doius candidatos, que ainda esperavam a candidata de braços abertos
Mas a principal consequência é de longo prazo. Marina está, obviamente, preparando sua segunda candidatura para 2014.
Se ela ficasse ao lado de qualquer um dos candidatos, poderia matar essa possibilidade. Se apoiasse o eleito (ou a eleita), como concorreria contra ele (ou ela)? E, mesmo se escolhesse o perdedor (ou a perdedora), ficaria marcada por escolher uma das “duas vias” na disputa.
Ou seja: ficaria claro que a sua “terceira via” é apenas um discurso de ocasião, que serve quando é o caso, mas que é trocado pelo pragmatismo quando conveniente.
Para manter seu discurso, Marina fez a coisa certa. E ganhou argumento para 2014.
Resta ver agora se a candidata conseguirá transformar o PV em uma força eleitoral viável até lá. Isso, claro, sem jogar o partido no fisiologismo típico de quem quer arrebanhar lideranças estaduais.
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