É nisso que dá querer ler em folhas de chá ou em bolsas de apostas. Falhei feio na predição de quem seria o Nobel de Literatura de 2010.
Para nós, latino-americanos, a notícia foi para lá de boa. Pela sexta vez desde o início da história do prêmio, um autor do continente ganhou.
Mario Vargas Llosa merecia faz tempo. Não sou um grande conhecedor de sua obra. Mas o que li me impressionou tremendamente. Pantaleão e as visitadoras é certamente uma das coisas mais engraçadas (e bem escritas) que li. Tia Julia e o escrivinhador é um baita romance, modelo de estrutura e de forma.
Nos próximos dias vão discutir um monte a obra de Vargas Llosa e também sua participação na política (foi candidato a presidente do Peru, nos anos 9o, contra Alberto Fujimori).
Vão criticá-lo por ser liberal, alguém há de chamá-lo de pornográfico, outro vai lhe desancar por ter sido a favor da guerra no Iraque.
Não importa. O que conta, aqui é que, como escritor, ele é, há muito tempo, um dos melhores nomes da América do Sul (quem mais, depois de García Marquez e Borges conseguiu esse impacto?)
Parabéns a ele. E vaias para mim, por ter errado o vencedor…
Siga o blog no Twitter.
Investida da PF desarticula mobilização pela anistia, mas direita promete manter o debate
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Como a PF construiu o relatório do indiciamento de Bolsonaro; ouça o podcast
Bolsonaro sobre demora para anúncio de cortes: “A próxima semana não chega nunca”
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS