O senador Alvaro Dias tem batido pé há mais de um ano que vai ser candidato a presidente. Mudou de partido supostamente para isso. Garante que não muda de planos. Mas todo político tem seu limite: e talvez as pesquisas de intenção de voto recém-divulgadas possam ser o limite de Alvaro.
No Datafolha deste domingo, Alvaro aparece como candidato pelo Podemos em todos os cenários analisados. Seu melhor desempenho bate nos 5%. O pior fica nos 3%. É claro que há muita água para rolar e muitas vezes quem começa lá atrás pode virar o jogo. Mas, como regra, não é isso que acontece.
A pergunta que fica é: até onde Alvaro é capaz de se jogar numa aventura incerta sabendo que, se fosse candidato ao governo do Paraná teria uma chance imensa de ganhar. Terminaria a carreira com um (talvez dois) mandatos no Executivo, voltando ao cargo mais alto que já ocupou e do qual visivelmente se orgulha.
Entevista: Alvaro vai ao Podemos e fala em Presidência
A tentação deve ser grande. E entre Alvaro e seu sonho só existe uma barreira: o irmão Osmar. Candidato forte ao Palácio Iguaçu, Osmar não parece que vá abrir mão de seu projeto. E obviamente ficaria muito estranho os dois concorrerem um contra o outro.
Corre à boca pequena que há um acerto entre os dois desde 2014. Na época Alvaro Dias queria ser candidato a mais um mandato ao Senado. Como só havia uma vaga, teve de convencer o irmão a não entrar na briga. Para isso, jurou de pés juntos que retribuiria em 2018 não saindo para o governo.
Agora, chegou a hora de se sacrificar… Será?
Siga o blog no Twitter.
Curta a página do Caixa Zero no Facebook.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião