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Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) e estudantes da ocupação do Colégio Estadual do Paraná entraram em confronto na tarde desta quarta-feira (19). O caso foi levado à Delegacia da Mulher, próxima ao colégio.

Três integrantes do MBL foram ao local para gravar vídeos. Segundo eles, a intenção era usar entrevistas com estudantes da ocupação nas mídias sociais do movimento. O MBL é crítico em relação às ocupações das escolas.

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Arthur do Val, integrante do MBL e de uma página de Facebook chamada Mamãe Falei, estava fazendo as gravações. Aparentemente, até houve alguma conversa entre as partes, apesar da tensão.

Porém, em determinado momento a conversa cessou. Os estudantes teriam desistido de responder as perguntas. A partir daí, os relatos diferem. De certo, houve confusão e empurra-empurra. Mas cada lado diz que a agressão partiu do outro.

Do Val afirma em um vídeo que circula na internet que ele teria sido atacado com um “mata-leão” e que teria até desmaiado. Segundo o advogado dele, Victor Hugo Domingues, foi ele quem correu para a delegacia, “em fuga”, para se proteger.

Os alunos dizem que foram eles os agredidos. E que foram à Delegacia da Mulher para relatar uma agressão sexual contra uma das meninas da ocupação – eles acusam um integrante do MBL de passar a mão no corpo dela.

A assistência jurídica dos estudantes diz que também irá nesta quinta (20) ao 1.º Distrito Policial denunciar uma suposta agressão a um garoto, que diz ter levado um tapa.

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Éder Borges, coordenador do MBL no Paraná, diz que as duas denúncias de agressão contra os alunos são “mentirosas”. E o MBL promete processar a menor de idade que diz ter sido abusada, por falsa denúncia de crime.

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