A pediatra que se recusou a atender uma criança por ser filha de petistas foi absolvida pelos seus pares. O Conselho Regional de Medicina gaúcho acredita que não houve qualquer violação ética por parte da profissional e decidiu arquivar a denúncia contra ela.
O caso, que ficou famoso em todo o país, aconteceu em março deste ano, quando o Brasil todo discutia a possibilidade de impeachment de Dilma Rousseff e as descobertas da Lava Jato. A médica Dolores Bressan informou à mãe da paciente, via WhatsApp, que não atenderia mais a criança.
“Bom dia Ariane. Estou neste instante declinando em caratér irrevogável, da condição de Pediatra de Francisco. Tu e teu esposo fazem parte do Partido dos Trabalhadores (ele do Psol) e depois de todos os acontecimentos (…) estou sem a mínima condição de ser Pediatra do teu filho. Poderia inventar desculpas, te atender de mau humor, mas prefiro a HONESTIDADE que sempre pautou minha vida particular e pessoal”, dizia a mensagem da médica.
Ariane Leitão, suplente de vereadora pelo PT de Porto Alegre, entrou com representação contra a médica, alegando que o direito de seu filho havia sido lesado. Desde o princípio, ficou claro que havia um movimento dos médicos a favor da decisão da pediatra. O sindicato dos médicos chegou a dizer que a decisão de Dolores devia ser motivo de orgulho.
Segundo o jornal Zero Hora, a decisão de arquivamento da denúncia é do dia 23 e a mãe do menino teria avisado que irá recorrer.
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