Bruno Meirinho continua sem fazer jus à tradição do PSol de ter os candidatos mais ácidos nos debates. Lembram de Heloísa Helena? Plínio de Arruda Sampaio? Mesmo no Paraná, candidatos como Luiz Felipe Bergmann e Piva fizeram sua parte tornando a vida dos adversários menos cômoda.
Bruno Meirinho tem um perfil mais tranquilo. Faz um discurso sério, que por um lado faz com que ele pareça mais crível do que alguns de seus pares. Mas não tem sacadas como outros psolistas.
Ontem, no debate, falou o que vem falando no seu programa eleitoral. Foi mais ou menos como um programe-te em versão ampliada, sem absolutamente nenhuma novidade. Mesmo quando questionou Ratinho sobre homofobia, não foi incisivo.
A parte mais interessante foram as considerações finais, quando tentou um arroubo retórico sobre o bordão “gente é para brilhar”, tirado de Maiakovski. Mas, de novo, quem assiste ao programa eleitoral percebeu que o discurso foi uma mera cópia do que já está no ar.
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