Luiz Geraldo Mazza segundo Luiz Rettamozo.| Foto:

Luiz Geraldo Mazza é um patrimônio do jornalismo paranaense. Uma das poucas assinaturas que o público em geral reconhece como garantia de bom texto e boa informação – enquanto nós outros, meros mortais, continuamos restritos na maior parte das vezes ao reconhecimentos dos pares, quando muito.

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Aos 87 anos, Mazza já virou história. Colunista de política dos mais importantes, segue trabalhando em dois expedientes, apesar do avançado da idade. De manhã, pontifica na CBN. À tarde, além de mais comentários no rádio, escreve sua coluna para a Folha de Londrina.

Desde que chegou aos 80, Mazza passou a ser comemorado mais desavergonhadamente por uma categoria que em geral só se une em torneios de futebol e para criticar  políticos. Virou tema de livro e, agora, pode virar documentário. O que falta? Claro, dinheiro.

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Miriam Karam, fã de Mazza e outro nome importante da comunicação local, está à frente do projeto, assim como já comandou a confecção do livro. Segundo ela, a ideia do grupo é um documentário simples. Muitas das filmagens já foram feitas em espírito de voluntariado. Mas agora é preciso ter verba para o restante do processo.

O grupo criou uma vaquinha on-line para ajudar, mas as contribuições até agora não foram muitas. Inicialmente, o projeto estava estimado em R$ 120 mil. Mas como grande parte das coisas foi feita no espírito de colaboração, hoje Miriam diz que precisaria de bem menos.

O projeto foi inscrito no programa de estímulo às artes do governo do estado, o Profice, mas até agora, isso não rendeu nada. Para que Mazza ganhe seu documentário, aparentemente quem vai ter que se mobilizar são seus fãs e amigos. Que, por sorte e por merecimento, não são poucos.