O Ministério Público Federal entrou com uma ação na Justiça para tentar impedir a posse de candidatos que, na opinião da procuradoria, não deveriam ter direito à cota racial no concurso do Itamaraty. São citados nominalmente oito casos de aprovados como cotistas e que estariam ocupando irregularmente as vagas destinadas a negros.
O concurso para o Instituto Rio Branco, que forma os diplomatas do país, é um dos mais concorridos do país. Passou recentemente a aceitar cotas raciais – mais do que na hora, aliás, já que a representação brasileira no exterior é nitidamente pouco representativa da diversidade do país.
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No processo seletivo, vários candidatos que tiveram sua inscrição como cotistas raciais rejeitada entraram com recursos. Pediram para ser reavaliados pela comissão que é encarregada de ver quem é e quem não é negro. O critério, no caso brasileiro, é decidido unicamente pela aparência.
A ideia das cotas é fazer com que o país tenha maiores oportunidades para quem, em função da história de discriminação racial do Brasil, em geral não tem acesso a esse tipo de vaga. Portanto, a conclusão é de que, para merecer o acesso pela cota, você tem de ser alguém que sofre preconceito pela cor da pele e traços raciais.
Segundo o Ministério Público,a comissão de avaliação parece ter usado critérios confusos para decidir quem poderia ser cotista, já que muitos candidatos não parecem negros.
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