Evo Morales lançou o presidente Lula hoje para o cargo de secretário-geral da ONU. Foi na última participação de Lula em um evento oficial do Mercosul.
Lula disse desde já que, apesar de apreciar a gentileza do colega, não poderia jamais aceitar. Porque o posto tem de ser ocupado por um técnico, um diplomata, e não um político.
Tem toda a razão. Os secretários da ONU, ao longo do tempo, sempre foram pessoas tradicionalmente desligados da política. Se isso não fosse mantido, a ONU poderia ganhar uma idelogia, ou representar um grupo mais do que o outro. E isso não seria bom.
Quem sabe quais são os vínculos de Ban-Ki Moon? Ou qual era a ideologia de Kofi Annan? Por isso eles podiam dar palpites sobre tudo posando de neutros, o que é essencial para que a ONU seja minimamente ouvida.
Lula fará bem se ficar sem cargo algum. Como diplomata, além de lhe faltar tato, faria um estrago simplesmente por ter presidido um país do tamanho do Brasil.
Siga o blog no Twitter.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS