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A principal consequência política da morte de Osama Bin Laden, pelo menos por enquanto, parece ser o fortalecimento da candidatura de Barack Obama à reeleição.

Obama tem dois principais problemas para se reeleger (os adversários, todos bastante fracos, não são um deles). O primeiro é a economia. O segundo é o discurso dos republicanos de que só eles podem dar segurança ao país.

Na economia, Obama ainda precisa remar bastante. Depois de ter herdado um país em tremenda crise financeira, o presidente já pôde anunciar algumas melhorias, principalmente na área de emprego. Mas falta muito para dizer que tudo está resolvido.

No outro front, porém, a semana que passou foi essencial para Obama. Primeiro, o presidente colocou no ar a sua certidão de nascimento, acabando com um boato maldoso dos republicanos de que ele não seria norte-americano.

Parece bobagem, mas esse era um dos principais argumentos dos críticos mais ácidos de Obama: ele teria nascido no Quênia. O que, agora, sabe-se sem dúvida ser uma mentira tola.

Depois, veio a morte de Bin Laden. Para se ter uma ideia do tamanho do evento, na noite de domingo, milhares de pessoas se reuniram em frente à Casa Branca e, aos berros, gritavam o nome do país e cantavam seu hino.

Um comentarista da CNN disse ao vivo: normlamente, só vemos pessoas reunidas assim na Casa Branca para fazer protestos contra algum escândalo. Nunca para comemorar algo.

Ao conseguir algo que era o sonho irrealizado de Bush, Obama tirou dos adversários o discurso de que os democratas são incapazes de proteger os EUA.

Ainda mais vendo os republicanos tão sem candidato que cogitam até mesmo lançar Donald Trump para a Presidência, parece que Obama está mesmo quase reeleito.

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