Apesar de uma redução em relação ao ano anterior, Curitiba teve 16 mortes de ciclistas no trânsito em 2016. O número faz com que, em cinco anos, 73 pessoas tenham perdido a vida andando de bicicleta na cidade: pouco mais de 16,5 casos a cada ano; mais de um caso por mês.
O número de mortes varia levemente de um ano para o outro. Em 2012, quando a contagem começou, foram 13 mortes; no ano seguinte, 14; em 2014, 11 casos. Em 2015, o número aumentou bastante, indo para 19 mortes. no ano passado, a redução ainda não foi suficiente para devolver o número de casos aos índices anteriores.
As mortes por andar de bicicleta não fiam muito atrás dos latrocínios, quando alguém morre num assalto. No ano passado, foram 25 mortos em roubos, contra as 16 mortes de ciclistas. Para cada dez latrocínios, são mais de 6 mortes em bicicletas.
Ou seja: andar de bicicleta causa quase tantas mortes na cidade quanto as armas apontadas durante assaltos e roubos.
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