O Movimento Brasil Livre (MBL), um dos principais articuladores das passeatas de rua pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, espera que a próxima manifestação marcada para Curitiba retome o grande número de adesões de um ano atrás.
Segundo o coordenador do movimento no Paraná, Eder Borges, “é impossível” estimar quantas pessoas participarão. Mas a estimativa inicial é que há potencial para pôr 50 mil pessoas nas ruas de Curitiba em 13 de março, quando haverá atos em todo o país.
Em fevereiro de 2015, cerca de 80 mil curitibanos foram às ruas pedir o impeachment de Dilma. Em abril, foram 40 mil manifestantes. Em agosto, 60 mil. Em dezembro, o protesto minguou e 10 mil foram às ruas. Para os organizadores, aquilo não foi um fracasso, e sim um “esquenta” para o protesto de março.
Na época das manifestações de dezembro, que em todo o país foram menores do que antes, cogitou-se, da parte da oposição a Dilma, que foi um erro marcar passeatas no fim do ano, perto do Natal. O senador Alvaro Dias (PV), chegou a se manifestar publicamente dizendo que isso dava a impressão de um arrefecimento do clamor pelo impeachment justamente quando o processo formal começava a andar na Câmara.
Para a oposição, é fundamental que a população vá às ruas, já que se acredita que apenas a pressão popular diminui as chances de parlamentares indecisos penderem para o lado do governo na votação do pedido de impeachment na Câmara. Hoje, nenhum dos dois lados tem votos suficientes para considerar a parada ganha.
Os organizadores dizem que pretendem gastar apenas R$ 5 mil na organização do evento em Curitiba – principalmente dinheiro para pagar o carro de som.
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