Tudo se encaminha para que o primeiro passo do impeachment de Dilma Rousseff seja mesmo julgado no próximo dia 17, num domingo. E começam a aparecer os apelos de movimentos pró-impeachment para que a população vá às ruas para pressionar os parlamentares na hora do voto.
O Vem Pra Rua, um dos principais movimentos a pedir o impedimento da presidente, já foi à internet dizer que “em, breve” dirá com mais detalhes como deverá ser sua articulação para o dia da votação. Mas deixou claro que pretende fazer manifestações em espaços públicos. O Movimento Brasil Livre segue na mesma toada.
A ideia dos movimentos é de impedir que os indecisos se abstenham,, faltem à sessão ou anunciem voto a favor de Dilma na última hora. É evidente que os movimentos ligados ao PT deverão fazer pressão também, com gente nas ruas.
O site “O Antagonista” afirmou nesta quarta-feira que o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg teria inclusive procurado o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para pedir que a data prevista para a votação mude. Segundo o site, o governador teme que Brasília vire “uma praça de guerra”.
Mas Cunha não deve mudar a data. Até porque a ideia do presidente da Câmara, um dos maiores desafetos de Dilma, é fazer a votação justamente num domingo para permitir que haja gente de todos os estados em frente ao Congresso.
O clima pode mesmo esquentar. Recentemente, o deputado Jair Bolsonaro chegou a pedir, numa visita de policiais militares e bombeiros ao Congresso, que eles “sitiassem” a Câmara para pressionar os deputados, que perceberiam que iriam “ter problemas” caso votassem em Dilma.
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