Em meio à descoberta pela Operação Lava Jato de um esquema de corrupção envolvendo a Econorte, outra concessionária é alvo de investigação, mas em âmbito estadual. Desde o último dia 9 de fevereiro, há um inquérito civil aberto no Ministério Público do Paraná (MP-PR) para apurar fatos envolvendo a Ecocataratas.
Responsável pela administração do Lote 3 do Anel de Integração do estado, a concessionária está na mira da Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público. Segundo a portaria que determinou a abertura do inquérito, o MP-PR está apurando uma suposta ruptura no equilíbrio econômico-financeiro no contrato de concessão da empresa com o governo do Paraná. Haveria uma “disparidade de 31,90% na tarifa do pedágio cobrado pela concessionária, decorrente da falta de contrapartida de investimentos na BR-277, no trecho administrado entre os municípios de Guarapuava e Foz do Iguaçu”.
LEIA TAMBÉM: Pré-candidatos ao governo são unânimes: não querem renovar o atual pedágio
Já a cargo do Ministério Público Federal (MPF), a Ecocataratas também é alvo de investigação, a exemplo de Ecovia, Viapar, Rodonorte e Caminhos do Paraná. Por ora, porém, as buscas, apreensões e prisões da denominada Operação Integração se concentraram em torno da Econorte.
A suspeita do MPF é que o esquema envolvendo a Econorte, calcado principalmente na ausência de contraprestação lícita para o pagamento de serviços e produtos, se repita nas outras cinco empresas que atuam no Anel de Integração paranaense.
Todas as concessionárias negam as irregularidades.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS