O Ministério Público entrou com um recurso para questionar a decisão do Tribunal de Justiça de dar foro privilegiado para o secretário especial de Cerimonial do governo do Paraná, Ezequias Moreira, que é réu no caso da “sogra fantasma”.
Em junho de 2013, Ezequias, que estava à beira de uma audiência criminal que poderia encerrar seu caso, foi nomeado por Beto Richa (PSDB) para a secretaria, que estava desativada. Com isso, conseguiu ir à Justiça e pedir foro especial. Depois de 11 meses, o TJ acatou o pedido e transferiu o processo para 2.° grau. O caso está parado desde então.
No recurso, impetrado em 17 de outubro, a procuradoria disse que o pedido para que o caso subisse ao TJ foi uma manobra política. E solicitou que o caso volte para o primeiro grau.
O caso da sogra fantasma tem origem na época em que Ezequias era chefe de gabinete de Richa na Assembleia Legislativa. A sogra dele era nomeada como comissionada na administração do Legislativo, mas recebia salário sem trabalhar. Ezequias devolveu mais de R$ 500 mil para resolver o caso no Cível..