Agora que a Justiça Eleitoral liberou a primeira parcial da prestação de contas dos candidatos, é possível ver quem está realmente na campanha e quem está apenas registrado como candidato.
E uma das coisas que salta aos olhos para quem fuça nas contas dos candidatos paranaenses é que as mulheres podem ter sido colocadas como candidatas, em boa parte dos casos, apenas para preencher a cota legal.
Explicando: neste ano, a Justiça Eleitoral ficou mais rigorosa. Os partidos e coligações precisam dar 30% ou mais das vagas de candidaturas proporcionais às mulheres.
Só que os partidos muitas vezes não têm tantas candidatas assim. O que acontece? Pega-se o nome de algumas filiadas, registra-se a candidatura, mas… elas não são candidatas para valer.
No caso das candidatas a deputado federal, por exemplo, isso é muito claro. À exceção de umas poucas, como Rosane Ferreira, Cida Borghetti e Dra. Clair, que já têm ou tiveram mandatos, as outras todas apresentaram prestações de contas zeradas ao TRE.
Ou seja: não arrecadaram nada, não gastaram nada. Nenhum centavo.
Estão lá apenas para que os partidos cumpram a lei. Para disfarçar a falta de candidatas reais.
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