Um grupo de deputadas federais tomou nesta quarta a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para tentar evitar mais uma manobra de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O presidente da Câmara tentava aprovar a criação de duas comissões que, do ponto de vista delas, tiram poder da Secretaria das Mulheres e da Comissão de Direitos Humanos.
A votação transcorria normalmente. Cunha tinha anunciado votação simbólica. Ou seja, ao invés de cada deputado registrar seu voto eletronicamente, o resultado seria feito no “olhômetro”. As deputadas alegaram que, apesar de nitidamente ter sido derrotado, Cunha anunciou resultado contrário.
As deputadas, lideradas por Luiza Erundina (PSol) se revoltaram e foram para a Mesa. Com cartazes contra Cunha, fizeram um protesto e acabaram forçando o presidente a interromper a sessão por uma hora. Nesse intervalo, Erundina se sentou na cadeira de Cunha, tomando posse interinamente da presidência.
Mas a vitória das mulheres foi apenas momentânea. Segundo jornal O Globo, no intervalo, Cunha convenceu os partidos de que a criação das comissões ajudaria a criar mais cargos para eles próprios. E, na volta, acabou vencendo a votação.
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